quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
PULSO
Para estudarmos a propriedade do som quanto à duração, precisamos de uma unidade de media. Assim como o metro mede uma distancia, o grama mede um peso, em música exista a unidade de media de uma duração do som que é o pulso.
Muito conhecido como o tempo da música, o pulso não está associado ao minuto, embora seja muito útil sua comparação apenas para compreensão como faremos.
O pulso é o que nos dá o ritmo. Ele será mais rápido ou mais lento conforme cada música, mas sempre estará presenta na composição do ritmo das canções. Ao ouvirmos uma melodia, intuitivamente marcamos o pulso com o pé ou com a cabeça, pois o identificamos.
É muito importante absorver o conceito de pulso pois nele, todos os nossos estudos estão alicerçados.
Vamos utilizar a música a canoa virou para exercitarmos o pulso utilizando palmas. Bata palmas na silaba destacada.
A canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa de maria
Que não soube remar
Simples assim. Faça este exercício com várias canções até voce adquirir uma percepção do pulso naturalmente.
O pulso deve ser constante. Não pode variar a sua duração. Para absorvermos a percepção do pulso constante, vamos praticar usando uma contagem de milhares. Veja a seguir:
Bata palmas na unidade.
dois mil e um
dois mil e dois
dois mil e três
dois mil e quatro
dois mil e cinco
Conte até dez e volte ao começo. Faça quatro série, pare um pouco e comece novamente.
Bons estudos!
O pulso é o que nos dá o ritmo. Ele será mais rápido ou mais lento conforme cada música, mas sempre estará presenta na composição do ritmo das canções. Ao ouvirmos uma melodia, intuitivamente marcamos o pulso com o pé ou com a cabeça, pois o identificamos.
É muito importante absorver o conceito de pulso pois nele, todos os nossos estudos estão alicerçados.
Vamos utilizar a música a canoa virou para exercitarmos o pulso utilizando palmas. Bata palmas na silaba destacada.
A canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa de maria
Que não soube remar
Simples assim. Faça este exercício com várias canções até voce adquirir uma percepção do pulso naturalmente.
O pulso deve ser constante. Não pode variar a sua duração. Para absorvermos a percepção do pulso constante, vamos praticar usando uma contagem de milhares. Veja a seguir:
Bata palmas na unidade.
dois mil e um
dois mil e dois
dois mil e três
dois mil e quatro
dois mil e cinco
Conte até dez e volte ao começo. Faça quatro série, pare um pouco e comece novamente.
Bons estudos!
domingo, 16 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS
O estudo da música está dividido em três partes:
- Ritmo: Organização dos sons quando á duração
- Melodia: Organização dos sons quanto á duração e altura. São sons sucessivos, um após o outro.
- Harmonia: Organização dos sons quanto à duração, altura e a relação entre dois ou mais sons simultaneamente. vários sons ao mesmo tempo
Existem instrumentos musicais próprios para o Ritmo, como os percussivos que emitem um único som; instrumentos melódicos, que emitem vários sons mas apenas um som de cada vez; e instrumentos harmônicos que são capazes de emitir vários sons ao mesmo tempo.
Quanto á produção do som, podem os classificar os instrumentos musicais como:
- Aerofones: são os instrumentos que produzem som por meio do ar, como flautas e trompetes, por exemplo.
- Cordofones: são os instrumentos que produzem som pela vibração de cordas, tais como o violão, o violino e a harpa.
- Membranofones: são os instrumentos que produzem som por meio da vibração de membranas, como é o caso dos tambores em geral.
- Idiofones: são instrumentos que produzem som através da vibração de seu próprio corpo, como é o caso das claves e sinos.
Além da classificação acima, os instrumentos musicais são também classificados em “famílias”. A classificação geral das famílias de instrumentos musicais é:
- FAMÍLIA DOS METAIS: Trompete, Trombone, Tuba, etc.
- FAMÍLIA DAS MADEIRAS: Sax, Flauta, Oboé, etc.
- FAMÍLIA DA PERCUSSÃO: Tambores, Caixas, Bumbo, Pratos, Triangulo, etc.
- FAMÍLIA DAS CORDAS: Violão, Violino, Harpa, Piano, etc
O Ritmo está em toda a música. Ele determina a dinâmica e a forma da música. Antes de começar o estudo de qualquer instrumento, é fundamental obter consciência e percepção do ritmo.
Bons estudos!
AS PROPRIEDADES DO SOM
Antes da música vem, naturalmente o som. Organizamos o som para criarmos a música.
Propriedades do Som:
- Timbre: É a voz do som. Relacionamos o som a uma origem que o produz. Por exemplo: O som do violão, do piano, da flauta, de cada pessoa, de cada animal, do vento. Cada som diferente é um timbre diferente.
- Duração: Por quanto tempo o som é entoado. Existem sons curtos e sons longos.
- Altura: É a qualidade de distinguirmos um mesmo timbre, por exemplo da flata doce, porem com frequências diferentes. Existem sons graves (voz do papai) e sons agudos (voz da mamãe).
- Intensidade: É a qualidade de distinguirmos um mesmo timbre e uma mesma altura, porem com volumes diferentes. Existem sons fracos e sons forte.
Para analisarmos as propriedades do som, é necessário termos dois sons. Ao compararmos o primeiro com o segundo podemos dizer se o primeiro é mais forte ou menos forte que o segundo, ou se é mais alto ou menos alto, se dura mais ou dura menos, e assim por diante.
Muito importante saber ouvir e definir, pelas propriedades do som, cada qualidade que o som possui.
Bons estudos!
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
CUIDADOS COM A VOZ
Para muitos autores, o melhor meio de auxiliar os professores nos cuidados com a saúde do aparelho fonador é através da “informação preventiva”. A educação é a principal responsável pela diminuição do abuso e do mal uso vocal (COLTON & CASPER, 1996).
A seguir, serão apresentadas as dez medidas preventivas propostas pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, publicadas em 1998:
- empregar o volume da voz moderadamente em todas as situações da atividade profissional;
- evitar gritar em família, no púlpito ou tribuna, em partidas de futebol, em sala de aula etc.
- não cantar em excesso se não estiver habituado;
- manter um ritmo adequado a cada situação do dia;
- não competir com barulhos externos e internos ao seu ambiente;
- evitar falar rápido, muito forte e agudo;
- praticar exercícios vocais, como ler em voz alta para aperfeiçoar a entonação, dicção, ritmo;
- respeitar os limites da sua voz: cansou, parou.
- falar com tranqüilidade, articulando todos os sons, sem pressa;
- buscar apoio terapêutico junto a profissionais qualificados para o ensino da comunicação e literatura específica.
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sábado, 8 de fevereiro de 2014
A VOZ DA CRIANÇA
"A voz da criança, menino ou menina até à puberdade não manifesta diferença. A tessitura da voz cantada é igual em ambos os sexos. Só depois da mudança da voz, na altura da puberdade, o timbre infantil e as características pueris desaparecem para dar lugar à voz do adulto. A mudança da voz dá-se por volta dos doze anos nas meninas e por volta dos catorze anos nos meninos. Não há, porém, um limite rígido. Trata-se de um fenômeno fisiológico em que há um crescimento da laringe e um alargamento das cordas vocais. De acordo com Bloch (2003), no fim da puberdade, as cordas vocais masculinas revelam um aumento de um centímetro de comprimento, enquanto as femininas só crescem cerca de três a quatro milímetros.
Na fase da mudança da voz, a tessitura também muda. Entre os especialistas estudiosos da voz há os que defendem a suspensão da atividade vocal dos meninos durante esse período (Canuyt, 1955 e Nitsche, 1967). A maioria, porém, não concorda com tal suspensão, aconselhando, contudo, prudência e uma orientação adequada (Schoch,1964; Swanson, Cooper e Mackenzie,1979; Hoffer, 1964; Ream, 1957), todos os pedagogos da música do século xx que deram primazia à voz: Maurice Chevais (1880-1921) Zoltan Kodály (1882-1967), Justine Ward (1879-1975), Edgar Willems (1890-1978), Maurice Martenot (1898-1980) e investigadores contemporâneos, nomeadamente, Pedersen, 1997; Cooksey e Welch, 1998; White, 2000.
Ward (1962) inclui, por exemplo, no seu método de ensino da música, uma série de vocalizes especiais para os rapazes, em tessituras adequadas aos mesmos.
A questão da mudança da voz, que é um processo gradual, deve ser encarada seriamente pelos pais e professores. Se a criança já arrasta consigo, desde a infância, perturbações da função vocal, estas agravam-se durante a puberdade. Daí que, a opinião quer de pedagogos da música quer de especialistas da voz, mesmo aqueles que desaconselham temporariamente o uso da voz cantada durante a mudança da voz, é unânime em considerar decisivo para a saúde vocal futura da criança que esta aprenda a utilizar corretamente a sua voz antes da puberdade e o mais cedo possível. Quando assim acontece, a classificação da voz adulta torna-se mais fácil e natural. De acordo com Gordon (2000), a aquisição da voz cantada deve começar na primeira infância.
Considera ainda o mesmo psicólogo que, excetuando casos patológicos, todas as crianças podem cantar e defende que é entre os nove e os doze meses que se deve começar a guiar a sua voz cantada, incitando a criança a responder aos estímulos musicais, propondo-lhe modelos corretos de voz cantada.
O cantor e pedagogo francês Jean Planel (1948) defende que a qualidade vocal só se pode obter de forma perfeita através de uma cultura vocal antes da puberdade. Esta perspectiva é defendida por outros pedagogos contemporâneos, nomeadamente Ott e Ott (1981); Bustarret (1985); Miller e Gouellou (1995); Castarède (1998); Horstmann (1999).
O investigador inglês Graham Welch (2004), ao constatar a escassez de estudos sobre a voz da criança e do adolescente, propôs um modelo de investigação científica da voz ao longo da vida, abrangendo todas as faixas etárias.
A voz da criança deve ser, desde o berço, objeto dos maiores cuidados e atenção no seio da família. Os pais são os primeiros mestres da criança. Na Creche, no Jardim de Infância e na Escola, o trabalho vocal, pedagogicamente correto, deve ser um imperativo para que todas que as crianças possam desenvolver, harmoniosamente, a sua aptidão musical. A educação musical da criança ficará sempre incompleta se não tiver como primeira prioridade a educação da voz."
Extraído de:
A Educação Vocal da Criança
IDALETE GIGA idaletegiga@clix.pt
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
AQUECIMENTO VOCAL
O aquecimento vocal é uma prática saudável e
recomendada por fonoaudiólogos para profissionais da voz. Promove a saúde vocal
e potencializa as características da voz, projetando melhor e equilibrando sua
emissão, dando resistência às pessoas que falam ou cantam. É também um meio
para prevenirmos de alguns males causados pelo uso incorreto da voz.
O objetivo do aquecimento vocal é melhorar o controle e o resultado da
sua voz, um timbre melhor colocado sem grandes esforços, evitar a fadiga
muscular precoce e prevenir lesões futuras. Aquecer a voz antes de qualquer uso
intenso é mais do que fundamental.
Para um aquecimento simples e rápido destacamos cinco pontos que podemos executar em qualquer lugar, mas é muito importante sempre antes de começar uma aula ou qualquer atividade com uso da voz.
- Espreguiçar - Estique ao máximo as pernas e braços. Movimentando-os. Deixando-os relaxados.
- Bocejar - Faça bocejos forçados. Abra bem a boca e a garganta, deixando o ar entrar e sair livremente. Se vier lagrimas não se preocupe.
- Respirar - inspire e expire lentamente, controlando o fluxo de ar nos pulmões. Execute contagens até 4 ou mais para medir o tempo gasto na inspiração e na expiração. O importante é adquirir controle do processo.
- Faça caretas - Isso mesmo. Faça movimentos com o rosto principalmente com a boca, sorrindo e fazendo bicos com os lábios. A língua deve também participar deste exercício.
- Vocalize - Faça sons que possam vibrar a laringe, exercitando assim as pregas vocais. A dica é vocalizar letras que atingem este objetivo como a letra "v", "o", "x". Experimente outras que achar conveniente.
Cuide de sua saúde!
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VIVENCIA DA CRIANÇA NA LINGUAGEM MUSICAL
Existem cinco categorias relevantes que nos revelam a influencia da música na vivencia da criança através da linguagem musical:
a socialização, afetividade, aprendizagem, coordenação motora e expressão.
A criança vivencia os conteúdos, os conceitos, os limites, as regras, a disciplina através das brincadeiras. Brincadeiras de roda, brincadeiras
cantadas. Brincando a criança conceitua, experiência, a criança vive, portanto a criança não esquece.
Extraído de: A MÚSICA: UMA LINGUAGEM NO APRENDER INFANTIL
CARVALHO, Patrícia Alves; ROJAS, Jucimara
a socialização, afetividade, aprendizagem, coordenação motora e expressão.
- Aprendizagem - A aprendizagem acontece depois de vivências de prazer, atenção, desconcentração, concentração e troca. Ludicidade. Acontece quando vivenciada a brincadeira, o jogo, a cantiga de roda, que permitem que a criança compreenda, participe, sinta-se importante, capaz e feliz.
- Socialização - É na socialização que a criança encontra o outro, o mundo do outro, e aprende a conviver, a respeitar, a repartir, re-partir em um partilhar de afeto, de encontro, de limites. Momento de orientação das vivências, porque estas refletirão por toda a vida.
- Afetividade - A afetividade surge das emoções, das sensações, do prazer de estar junto, de contribuir, trocar, dividir. Surge do prazer de estar com o outro e com o outro construir uma relação de amizade, carinho, desejo de querer o bem, de estar bem, e de juntos percorrer os trilhares de uma vivência cidadã que começa aqui, nessa infância.
- Expressão - A expressão como manifestação das idéias, dos sentimentos, aquela que nos dá a voz, a vez, que mostra no traçado do rosto, no movimento do corpo, no balançado das mãos, no sorriso ou no choro, o que o coração sente, a mente pensa, e o corpo deseja.
- Coordenação motora - O movimento sugere vida, pulsar, respirar, percorrer caminhos. Caminhos necessários na formação da criança, desde os ossos, músculos, até a mente. Mente que pensa, aprende, socializa em conjunto com o coração, que movimenta em conjunto com o corpo, em um pulsar rítmico, musicalizado, que, mesmo parado, se movimenta, quando descansa, respira no pulsar dos batimentos para que, quando acorde, re-comece a brincar outra vez.
A criança vivencia os conteúdos, os conceitos, os limites, as regras, a disciplina através das brincadeiras. Brincadeiras de roda, brincadeiras
cantadas. Brincando a criança conceitua, experiência, a criança vive, portanto a criança não esquece.
Extraído de: A MÚSICA: UMA LINGUAGEM NO APRENDER INFANTIL
CARVALHO, Patrícia Alves; ROJAS, Jucimara
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